segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Mensonges.

Vazio. Resumiria bem... Até demais. Vejo a minha volta crianças correndo, pessoas sorrindo para mim, mas eu nem sei ao certo quem são essas pessoas. Eu me iludo ainda, tentando me fazer compreender que este lugar não me pertence, que eu não pertenço a ele, mas eu nasci aqui. Por algum motivo eu pertenço a estes rostos desconhecidos e falsos que me observam.


Não sei de onde veio tanta confusão. Antes eu sabia de tudo, tudo era certo, tão certo que chegava a me deixar confuso, me sentia senhor do meu passado, presente e futuro. O que resta agora? Eu não sei. É tudo um grande borrão, um grande erro. Talvez eu tenha cometido um grande erro.


Acreditar, pessoas... Coisas que não combinam, uma crença falha em um ser mais falho ainda. Pessoas... Todas são mutáveis, incompreensiveis e mentirosas. Enquanto você mente e trai tudo é comum e monótono, quando começa a contar a verdade tudo passa a ter um sabor melhor, até mesmo a dor começa a ter um gosto adociado e extremamente viciante.